quinta-feira, 6 de junho de 2013

Soneto da Musa Anônima


Soneto da Musa Anônima

Rodolfo Pamplona Filho

Tive musas que nunca souberam
que, de fato, elas eram
a fonte maior de inspiração
da poesia que fluía do meu coração

Já escrevi para professoras,
colegas, alunas, observadoras...
Já me inspirei como quem lavra
em quem nunca troquei uma palavra

Pessoas anônimas ou conhecidas
tornaram-se parte de minha vida
por um ato, expressão ou epifania,

que despertou em mim uma vontade,
uma idéia que virou necessidade:
converter a sensação em poesia.

Salvador, 03 de novembro de 2011.

2 comentários:

  1. É preciso ser muito sensível pra sentir as pessoas, é descobrir nelas o "especial! que todos nos seres humanos temos. Parabéns por esta forma quase mágica de ver as pessoas

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    1. Muito obrigado mesmo!
      Confesso que ver a vida desta forma torna-a ainda mais bonita!

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