quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

(Re)Início


Rodolfo Pamplona Filho
 



Jamais vou deixar de te sonhar
(im)perfeito quando eu bem quiser
E essa inocência no olhar
Conquistei ao perder o medo em acreditar...

Que tudo se pode
Que tudo se deve
Quando o pensamento comove
E a alma agradece

Talvez não penses em mim assim
Talvez penses como todos os outros,
que, com gestos tolos,
sucumbiram em meus desgostos

Prefiro não acreditar
e que, ao acordar,
eu possa vislumbrar
um sorriso em meu olhar

de prazer,
de temer
que essa magia não se vá
pois eu a quero perpetuar.

Salvador, 10 de setembro de 2010.

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