sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Saudade de casa





Por vezes, tenho vontade de chorar... Sei o motivo, mas não consigo controlar Há um vácuo que preenche o que era completo Uma carência de beijo, dengo e afeto Não sei o que é pior: a distância ou a despedida; O romper do contato no momento da partida Um olhar para trás, um abraço apertado, um aceno tristonho, um olhar desolado... Como uma dor machuca tanto sem ferir? Como dominar o que posso apenas sentir? A paz é arrancada desde a raiz Uma marca viva que não vira cicatriz... Pense duas vezes antes de reclamar Dos problemas da vida, da rotina do lar... Há tristeza que ninguém sabe como se mede Só se valoriza o que se tem quando se perde A lágrima vem solta e quente Quem negar isso apenas mente mas faz bem, porque, como um rio leva o fel para um outro lado vazio.... A cada alvorecer, há uma nova esperança... que surge inocente, como sorriso de criança, mudando planos e rumos, batendo asa, tudo por causa da saudade de casa... Ciudad Real, 09 de setembro de 2008

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