O objetivo deste blog é divulgar toda a minha produção poética, sem prejuízo de continuar a ser postada também no Portal de Poesia Rodolfo Pamplona Filho (www.rodolfopamplonafilho.blogspot.com).
A diferença é que, lá, são publicados também textos alheios, em uma interação e comunhão poética, enquanto, aqui, serão divulgados somente textos poéticos (em prosa ou verso) de minha autoria, facilitando o conhecimento da minha reflexão...
Espero que gostem da iniciativa...
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Desespero
Desespero
Ninguém vai saber minhas intenções...
Ninguém vai saber minhas intenções...
...minhas intenções...
Onde é o seu lar?
Onde é o seu deserto?
Prefiro vagar
Sem destino certo
(desespero)
Ninguém vai sair daqui com vida!
Faça o que quer
Faça como quiser
Faça como puder
A vida é muito curta
E a dor é muito grande
Quando não se tem fé,
A paz é um sonho distante
Meus pés estão no chão,
Minha cabeça está na lua,
Minha família está na rua
E eu não sei o que fazer!
Um filho sem o pão
Um choro de criança
Faminta de esperança
Me faz enfrentar... a realidade!
Onde é o seu lar?
Onde é o seu deserto?
Não há saída!
Estou perdido!!!
“Meu Deus, o que fiz?”
Letra: Rodolfo Pamplona Filho
Música: Rodolfo Ramirez / Cedric Romano
(maio/1988)
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Que letra forte, Professor!
ResponderExcluirE a foto foi muito bem escolhida...
Parabéns, mais uma vez!
Beijos,
Fernanda M.
Querida Fernanda M.
ExcluirEsta é uma letra realmente forte de uma canção que fizemos para uma banda alternativa minha de Metal chamada "Street Fighter", que fiz com Cedric (da Treblebes) no baixo, Rodolfo Ramirez na guitarra e Júnior (que depois gravou o cd da Treblebes) na bateria.
É uma pena que não temos mais nenhuma gravação decente deste período.
Ainda vou descobrir como colocar música no blog para que as pessoas ouçam os poemas, quando musicados.
Beijos,
RPF
Rodolfo,
ResponderExcluirEu sei que o contexto de elaboração da letra foi outro, mas ela publicada hoje, acompanhada dessa imagem, me remeteu imediatamente ao desespero das pessoas que tem penado com a seca que se abateu sobre o interior da Bahia. O sol queimou os pastos, secou os açudes e a esperança. Há fome, há morte, é muito triste...
Beijo,
Nanda.
Oi, Nanda!
ExcluirSe é verdade que o contexto em que a letra foi pensada é outro, é certo que ela pode ser aplicada, sim, à idéia que você lembrou!
Perfeita, como sempre, aliás! Ninguém supera suas interpretações!
O desespero diante da fome e da morte que se aproxima é terrível! E foi justamente esta temática que eu quis enfrentar na letra!
Umas das sensações mais maravilhosas da poesia é esta em que o poema se desgarra do poeta e do momento em que ele foi escrito para se adaptar a multiplas realidades em que ele pode ser invocado!
Muito obrigado mesmo por esta visão!
Beijos saudosos,
RPF
Esse elogio, vindo do poeta, é um afago no coração!
ResponderExcluirObrigada, Pampls.
Beijos,
Nanda.
Querida Nanda
ExcluirÉ a mais pura verdade!
Vocè é insuperável!
Beijos,