O objetivo deste blog é divulgar toda a minha produção poética, sem prejuízo de continuar a ser postada também no Portal de Poesia Rodolfo Pamplona Filho (www.rodolfopamplonafilho.blogspot.com).
A diferença é que, lá, são publicados também textos alheios, em uma interação e comunhão poética, enquanto, aqui, serão divulgados somente textos poéticos (em prosa ou verso) de minha autoria, facilitando o conhecimento da minha reflexão...
Espero que gostem da iniciativa...

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Quando a paixão acabar

Quando a paixão acabar

Rodolfo Pamplona Filho
Quando a paixão esfriar
e só o amor ficar,
duas vezes vou pensar
antes de me revoltar
com a comodidade
que vem com a idade
ou com a rotina
de usar a mesma cortina
ou do uso crítico da ironia
para combater a monotonia.

Quando a paixão parar
e só o amor ficar,
despertarei a madrugada,
ainda que para fazer nada,
mas só pelo imenso prazer
de um novo dia conhecer,
mesmo reconhecendo-se sem rumo,
pela falta de aprumo,
com a falsa sensação de liberdade
de uma marionete de verdade.

Quando a paixão terminar
e só o amor ficar,
saberei que o fogo do sexo
não é essencial, nem complexo,
e terei plena certeza
de que a vida vai além da mesa
e que há gozo na obediência,
desprezando a displicência,
cansando da loucura
de procurar sempre uma aventura.

E pensar que...
E sonhar que...
E permitir que...
E decidir que...
E reconhecer que...
E, finalmente, saber que...
que, sim, a desejada paixão
vai me deixar, um dia, na mão...
quando a paixão acabar,
só o amor vai me salvar...
Salvador, 05 de dezembro de 2010.


domingo, 27 de abril de 2014

Tipo Assim

Tipo Assim

Rodolfo Pamplona Filho
Beleza?
Ah, tá!
E ai!
De boa!
Tipo assim:
Sei lá!
Valeu!
Então, tá!


Salvador, 07 de outubro, avaliando um seminário de Responsabilidade Civil...

sábado, 26 de abril de 2014

Meus Direitos...



Meus Direitos...

Rodolfo Pamplona Filho

Desconfie!
Mas desconfie mesmo
de quem não liga
para o contexto
em que está inserido
e só alega o pretexto
de seus direitos
ou da sua peculiar situação...
Há poucas coisas
tão irritantes
quanto quem repete
e exibe
suas prerrogativas,
como se fosse
um passaporte
para o destaque,
que só a si pertencesse,
que só a si fosse importante...
Quando todos tiverem prioridade
- leia-se, privilégios! -
ninguém terá nada...


Salvador, na primeira semana de outubro de 2013,

mas pensando no Equador, ou em outras experiências recentes da minha vida...

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Não tem jeito

Não tem jeito

Rodolfo Pamplona Filho
Não há como
Nao tem jeito
Ainda me assusto
com toda afirmação peremptória
de inevitabilidade de um resultado...

Não há como
Nao tem jeito
O que é mera tosca impressão
chega como uma determinação
de uma profecia consumada...

Não há como
Nao tem jeito
Como posso lidar
com uma realidade
impossível de se mudar,
só porque nao se quer...


Rio de Janeiro, 14 de outubro de 2013, pensando em certas companhias...

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Ronin

Ronin

Rodolfo Pamplona Filho
Samurai errante
que não serve
a nenhum mestre,
além de si mesmo...
Será tão diferente
do resto da humanidade?

No Vôo do Equador para o Brasil, em 05 de outubro de 2013,

lendo sobre Wolverine e a tradição japonesa dos samurais...

quarta-feira, 23 de abril de 2014

O Ocaso


O Ocaso

Rodolfo Pamplona Filho
Dos dias
Do calor
Das vidas
Do amor
De nada
De tudo
Do nada
Do mundo


Bogotá, 05 de outubro de 2013, em conexão para o Brasil, olhando o entardecer...

terça-feira, 22 de abril de 2014

Equinócio





Equinócio

Rodolfo Pamplona Filho


Março ou setembro:
não importa se me lembro
qual é realmente
o semestre presente
ou a estação do ano!
O fundamental, sem engano,
é aproveitar o momento
em que cessa todo lamento
para apenas presenciar o Sol,
quando ele está mais iminente,
sentindo-se, de novo, gente
e nunca mais se sentir só...


Quito, 03 de outubro de 2013.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Pequenas Verdades Acadêmicas (em 3 linhas)



Pequenas Verdades Acadêmicas (em 3 linhas)

Rodolfo Pamplona Filho

Desconfie de quem
não consegue tratar
um garçom com educação.

O que é combinado
verdadeiramente
não é caro ou barato.

Títulos só podem
ser menosprezados
por quem os detém.

Destacar-se em certas atividades
não significa ter cultura para
discutir outros assuntos.

Sisudez não é sinônimo de seriedade,
mas respeito e educação ajudam
a demonstrar compromisso.

Formalidade não garante resultado,
mas permite a sensação de que
foi feito o que se podia fazer.

Displicência com a liturgia
transparece mais indolência
do que domínio da matéria.

Conteúdo e forma são dialéticos:
um decorre e necessita do outro
para alcançar a verdadeira síntese.


Salvador, 06 de outubro de 2013.

domingo, 20 de abril de 2014

Mi Viaje a Equador




Mi Viaje a Equador

Rodolfo Pamplona Filho

Conoci la ciudad de Guayaquil,
haciendo Paseo en lo Malecón,
busquei plata ao Banco  Pichincha
para comer Humita y Patacón
mas também Bollo de Pescado,
verde cón queso y Hayaca.
Comprei sombrero Panamá,
chompa, poncho y chale de alpaca.
Hablé Quíchua, non Quechua.
Conoci Cholos y Montubios,
sin mencionar mi viaje a Quito,
ma sinto falta do "Periquito",
pois non hay iguana que se compare
à presença do pequeno astro
en mi entera vida sin graza
o en mi corazón vagabundo...


Quito, 03 de octobre de 2013.

sábado, 19 de abril de 2014

Azulejos Quebrados (Soneto Desconectado)


Azulejos Quebrados (Soneto Desconectado)

Rodolfo Pamplona Filho
Do lixo à arte
Restos de parte
do que já serviu
e que servirá novamente

para adornar lindamente
o que outrora era feio
e, hoje, tornou-se belo,
como jamais se pensou ser...

na lógica do reciclar
azulejos quebrados
em novos formatos

de rostos, bichos e ditados,
surgindo de todos os lados,
sempre a nos encantar.


Guayaquil, 01 de outubro de 2013.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Bom dia, flores do dia! (Soneto)

Bom dia, flores do dia! (Soneto)

Rodolfo Pamplona Filho
Como é bom celebrar
a chegada de um novo dia,
sem esconder a alegria
de os amigos reencontrar!

É maravilhoso ter o prazer
de, a cada manhã, saudar
aqueles que saem para trabalhar,
estudar ou simplesmente viver

Se houve tristeza no dia anterior,
pense apenas que já passou,
pois todo mal se esvazia

quando um sorriso ilumina a face
e a frase mais linda nasce:
"Bom dia, flores do dia!"


Guayaquil, 01 de outubro de 2013.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Desprezo

Desprezo

Rodolfo Pamplona Filho
Eu desprezo quem se acha
a palmatória do universo
e que acha que o destino
de não despertar sua simpatia
seja a pura exclusão,
não por sua gratuita perseguição,
mas pela consequência
dos próprios atos
em um contexto maior...

Para este tipo de monstro,
nada mais desejo
do que o tempo,
pois as voltas do mundo
cobrarão o preco
da banalização
do litígio que tem
ajudado a promover!

Abomino todos aqueles
que erigem a si próprios
como referências morais,
em um mundo que deveria
respeitar o diferente,
combater a ditadura
do pensamento único
e admitir que nem sempre
a certeza está em nosso umbigo.


Guayaquil, 01 de outubro de 2013, pensando em lições aprendidas no passado remoto e recente...

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O Busto de Jayne Mansfield

O Busto de Jayne Mansfield

Rodolfo Pamplona Filho
É difícil imaginar
como a gravidade era vencida
sem qualquer ajuda médica
ou artificialidade...
No máximo, um creme
ou alguma maquiagem,
mas nada comparável
ao aparato hoje existente
e que não consegue
o mesmo resultado
São muito mais do que seios:
Colossos
Turbinas
Faróis
Jayne Mansfield Forever...


Guayaquil, 02 de outubro de 2013, em um divertido jantar com amigos da ANDT.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Uma poesia coletiva



Uma poesia coletiva

Rodolfo Pamplona Filho
Quanto mais poesia,
melhor é a vida!
Mais leve fica...
Mais leve, mais doce,
mais "vivível"
Mais feliz e mais sensível

Viver é ter alma em prosa
Equilibrar-se em cada verso
Fazendo de cada canto do universo
Um pequeno mar de rosas

A vida é arte
A poesia faz parte
É a perfeita sintonia
da mais bela sinfonia...

Se há tristeza
Se há amargura
Inverta o jogo!
Não seja refém do pouco!
É uma conquista a alegria
É um tempero para a vida,
a poesia!


Salvador, 21 de dezembro de 2013, em brainstorm virtual no What'sApp, de Rodolfo Pamplona Filho, Joeline Araujo, Adriana Oliveira, Carolina Curi, Larissa Peixoto, Gustavo Gerbasi e Pedro Figueiredo.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Preciso de você...

Preciso de você...

Rodolfo Pamplona Filho
Eu...
Preciso de você...
Estou sentindo
meu corpo fraquejar
de tanta saudade,
desejo e vontade...


Salvador, 05 de novembro de 2013.

domingo, 13 de abril de 2014

Duplo Soneto Ao Melhor Amigo


Duplo Soneto Ao Melhor Amigo

Rodolfo Pamplona Filho

Perdoe-me se eu nunca disse antes,
mas eu te amo muito, meu amigo:
nada na minha vida é relevante,
se eu não puder contar contigo.

Acordei assustado de madrugada,
pois sonhei que tinhas ido embora,
Por isso, corri para, em palavras,
registrar o que senti agora:

se, por acaso, eu me for
antes da tua partida,
guardas bem esta despedida

pois significa o fim do torpor,
que aprisionava meu sentimento
para fazer este testamento:

na vida, fui, de tudo, um pouco:
sucesso e fracasso, médico e louco,
gozo e cansaço, perda e laço,
lágrima e amasso, soco e abraço.

Mas nada valeu mais a pena
do que descobrir a pequena
jóia que dois homens de verdade
podem fazer para a eternidade

saber que não importa a distância,
nem o choro incontido de criança,
ou o inevitável decurso do tempo,

O mundo jamais verá algo mais puro
do que a amizade que rompe muros
e dura mais do que o sopro do vento.
Buenos Aires, 21 de junho de 2011, 4:30 am.

sábado, 12 de abril de 2014

Violões

Violões

Rodolfo Pamplona Filho
Ninguém nunca me ensinou
a afinar um violão...
Foi a vida que me mostrou
como trabalhar a tensão...
E, muitas vezes, vi romper
cordas novas e imaculadas
que pareciam, a meu ver,
prontas para suas baladas...

Ninguém nunca me ensinou
a tocar um violão...
Foi a vida que me levou
a criar minha canção...
Misturando acordes frágeis
de uma peculiar harmonia
com o soar de notas ágeis
a construir a melodia...

Ninguém nunca me ensinou
a cuidar de um violão...
Foi a vida que me forçou
a guardá-lo com atenção,
para que, da tristeza, o espanto
não faça que eu pereça
e, da música, o encanto
jamais desapareça...



Praia do Forte, madrugada de 30 de novembro de 2013, pensando em papear com Fachin...

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Água no Chopp



Água no Chopp
Rodolfo Pamplona Filho
Respeito é bom!
E todo mundo gosta!
Por isto, o som
da devida resposta
a quem não acreditava
na força da garra
e dos brios da raça
de quem entrega a taça
a quem, por mérito, foi campeão...
mas que jamais terá a vibração
da maior torcida do mundo,
que não tem medo de ir fundo
na esperança de lutar sempre
e nunca desistir de ir em frente!
Assim, sem desejar mal,
na disputa da verdadeira final,
não há sangue ou suor,
nem nada que nos poupe
da missão de ser melhor
e colocar água no chopp!


Salvador, 01 de dezembro de 2013, pensando no Mineirão...

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Crise de Legitimidade (Êxodo, 4, 1-17)




Crise de Legitimidade (Êxodo, 4, 1-17)


Rodolfo Pamplona Filho

Será preciso um sinal
para mostrar a que se vem?
Dou-lhe um, dou-lhe dois,
dou-lhe três!
Não é preciso, porém,
ser sequer muito lógico:
vale curar a mão da lepra,
tornar a água em sangue
e até mesmo pegar
a serpente pela cauda...
Isto pouco importa...
Não é o milagre que autoriza...
Não é a maravilha que salva...
Não é a boca que fala,
nem o ouvido que ouve,
mas a essência que inspira,
trazendo o testemunho
e a palavra que liberta...
Não interessa o que se tem...
O cajado, a água, o corpo...
Tudo pode ser utilizado
por quem, de fato,
aceita e assume sua missão.
Quem tem legitimidade
não é quem tem habilidade,
mas, sim, quem se coloca
à disposição
para a efetiva ação
de servir
sem servir-se
de honrar
sem buscar louros
de viver
para ser vida para todos.

Salvador, 01 de dezembro de 2013, dia de posse de novos diáconos na Igreja Presbiteriana da Aliança.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Soneto da Formatura

Soneto da Formatura

Rodolfo Pamplona Filho
Formar-se é completar um ciclo
de uma missão por si assumida,
completando lentamente o rito
de passagem da nova etapa da vida.

Testemunhar este momento
é um privilégio para quem
acompanhou, desde o nascimento,
o desabrochar do seu bem.

Por isto, é uma doce sensação
perceber a evidente evolução
de quem, outrora, era um bebê..

...que cresceu como gente grande
e aprendeu que o importante
é lutar sempre para vencer.


Salvador, 02 de dezembro de 2013, na formatura de minha sobrinha Nathália...

terça-feira, 8 de abril de 2014

Passarinho Preso


Passarinho Preso

Rodolfo Pamplona Filho
Passarinho Preso
Luta por liberdade
mesmo sem saber
de verdade
Contra o que
está lutando

Não consegue perceber
que o vidro impede
ultrapassar o limite
imposto pelas circunstâncias,
mas, mesmo assim,
ele se joga adiante...

E se machuca...
E se fere...
E se extenua...
Mas não desiste...

E, por vezes, o olhar do monstro
ou o susto do terror
não é um sinal da morte,
mas, sim, da renovação
da esperança da saída,
em que a dor e o medo
são o que nos impelem
a continuar tentando...
até o fim...
... qualquer que seja ele...


Salvador, 24 de novembro de 2013, na rede da varanda da casa...

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Trindades

Trindades

Rodolfo Pamplona Filho
Na Babilônia,
Nimrod, Semíramis e Tamuz
No Egito,
Osíris, íris e Hórus
Na Gnose Pagã Israelita,
Kether, Chokmah e Binah
Para Platão,
O pai desconhecido, nous/logos e a alma mundial
No Cristianismo,
o Pai, o Filho e o Espirito Santo
Na DC,
Superman, WonderWoman e Batman
Na minha vida,
Eu, você e nosso amor


Salvador, 01 de dezembro de 2013, lendo "Novos Titãs".

domingo, 6 de abril de 2014

Sinto Falta

Sinto Falta

Rodolfo Pamplona Filho
Sinto falta de seu cheiro,
de seus olhos e de seu sorriso
Sinto falta de sua boca,
de seu corpo e de seu riso
Sinto falta de você


Salvador, 03de dezembro de 2013.

sábado, 5 de abril de 2014

Planejamento Sucessório

Planejamento Sucessório

Rodolfo Pamplona Filho
Quando, um dia, terminar
a minha jornada terrena,
quero apenas encontrar
a paz em minha pequena

estrada de férteis encontros,
alguns triunfos e acertos,
mas também de desencontros,
reencontros, derrotas e apertos...

Não quero que os que deixo
disputem os poucos bens
que, com muita luta, conquistei,

mas, sim, que encontrem o eixo
da concórdia e harmonia,
não chorando de barriga vazia,

nem tendo a amarga sensação
de desamparo e solidão,
sabendo que eu tive o cuidado
de deixar tudo organizado,

na consciência de minha finitude,
fazendo tudo que eu pude
para, seguindo minha verdade,
distribuir segundo a necessidade

e justiça de uma partilha em vida
de um patrimônio que perece e rui
pois o que é realmente importante

é herdar o orgulho e a saudade doída
somente de quem, em essência, fui,
não do que eu tive na estante.


Salvador, 08 de dezembro de 2013, tendo dobrar um soneto...

sexta-feira, 4 de abril de 2014

A Mala e a Mula

A Mala e a Mula

Rodolfo Pamplona Filho
A mala pode virar mula,
quando apenas simula
o que deveria levar
e não mais carregar

a droga que já veio malhada
ou, no mínimo, molhada
pelo sangue e suor
de quem já fez pior:

ingressar sem autorização
no espaço de uma nação
que quer se proteger

de quem só pensa em si
trazendo o que não se quer ali,
fazendo tudo para esconder.


Aeroporto de Guayaquil, 05 de outubro de 2013.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Habemus Ministro

Habemus Ministro

Rodolfo Pamplona Filho
O orgulho se mistura
a um maravilhoso sentimento
de dever cumprido,
quando se constata
que o melhor do firmamento
foi finalmente escolhido.
É como ver reunida
em um só homem
toda a esperança perdida
em passados sem nome
e, hoje, recuperada,
na retomada da estrada
de um futuro de uma nação!
Siga sempre, amigo
Cláudio Mascarenhas Brandão,
na certeza sem fim
de que há juízes,
não em Berlim,
mas em Brasília
e em nossas raízes.


Na sabatina do Senado, 19 de junho de 2013.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Vou morrer...

Vou morrer...

Rodolfo Pamplona Filho
Vou morrer...
De saudade...
De desejo...
De vontade...
De desespero...
Dor que só um remédio cura:
o amor mais puro
e lindo do universo


Salvador, 16 de setembro de 2013.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Sábio Conselho (o poema)


Sábio Conselho (o poema)

Rodolfo Pamplona Filho
Aprenda
a não mais querer
sempre ser
o super homem,
assumindo tudo
ao mesmo tempo.
Vá cortando
o que for possível,
principalmente
o que dá
mais aborrecimento
que satisfação.
E tudo que não puder
ser sumariamente eliminado,
como o trabalho de subsistência,
batalhe para ajustar
para que seja mais prazer
do que sobrevivência
e aceite, resignado
(o que é diferente de passivo),
o que não puder ser alterado
ou não estiver a seu alcance.
Agir assim
parece mais difícil
do que realmente é,
porque a gente
não muda os outros,
mas pode mudar a si próprio...
Queira viver melhor,
desejando isso...
Simplesmente
comece
a rever
sua forma
de encarar a vida.


Salvador, 05 de setembro de 2013.