O objetivo deste blog é divulgar toda a minha produção poética, sem prejuízo de continuar a ser postada também no Portal de Poesia Rodolfo Pamplona Filho (www.rodolfopamplonafilho.blogspot.com).
A diferença é que, lá, são publicados também textos alheios, em uma interação e comunhão poética, enquanto, aqui, serão divulgados somente textos poéticos (em prosa ou verso) de minha autoria, facilitando o conhecimento da minha reflexão...
Espero que gostem da iniciativa...

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Soneto do Filho que ficou em casa...



Rodolfo Pamplona Filho
Olhe para seu próprio umbigo,
sujeito que se acha o bom filho,
perdendo a capacidade de sentir
a empatia que permite e faz sorrir...

Ser o primeiro não é maturidade,
esquecendo o dom da generosidade,
sentindo-se um escravo ao fazer
aquilo que é apenas seu dever...

contabilizando-se os perdões
 e os favores dos corações,
quando a mesquinhez não mais sai,

não se permitindo celebrar
o que só existe para comemorar,
que é o retorno à casa do pai.

Salvador, 27 de janeiro de 2013.

2 comentários:

  1. Sinceramente, não sei se podemos chamar de soneto só por causa da disposição das rimas e quntidade de versos, há que se considerar também a forma métrica e rítmica para chamar um poema de soneto.

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    1. É verdade, Alexandre!
      Você está correto!
      Obrigado pela observação!
      abraços,
      RPF

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