O objetivo deste blog é divulgar toda a minha produção poética, sem prejuízo de continuar a ser postada também no Portal de Poesia Rodolfo Pamplona Filho (www.rodolfopamplonafilho.blogspot.com).
A diferença é que, lá, são publicados também textos alheios, em uma interação e comunhão poética, enquanto, aqui, serão divulgados somente textos poéticos (em prosa ou verso) de minha autoria, facilitando o conhecimento da minha reflexão...
Espero que gostem da iniciativa...

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A Poesia é Meu Refúgio


Rodolfo Pamplona Filho
Quando a tristeza me assalta
e fico imerso na melancolia;
Quando a solidão me oprime
e a depressão me consome;
Quando a rotina me irrita
e a monotonia me maltrata;
Quando o stress me atormenta
e o cansaço me anestesia;
Quando não sou compreendido
ou me sinto abandonado ou perdido;
A Poesia é Meu Refúgio...

No voo de Santiago para Puerto Montt-Chile, 29 de junho de 2012.

domingo, 30 de outubro de 2016

Soneto da Relação Cama, Mesa e Banho



Rodolfo Pamplona Filho
Adoro a ideia de uma relação
em uma nova e abrangente versão,
talvez com diferente tamanho,
na cama, mesa e banho...

Cama, por tudo que explode
ou, no mínimo, se pode
fazer em cima ou por causa dela
 (e não necessariamente nela);

Mesa, por ser uma refeição
de mil talheres de satisfação
e de inesgotável prazer;

e banho, por limpar da monotonia,
saciando minha sede, outrora  vazia,
com toda a plenitude do viver.

Salvador, 30 de julho de 2012.

sábado, 29 de outubro de 2016

Carinho



Rodolfo Pamplona Filho

Preciso demais
Preciso de mais
Preciso de monte
Preciso para ontem...
Preciso para frente...
Preciso para sempre...
Preciso loucamente
Preciso serenamente
Preciso não ser mais sozinho
Preciso imensamente de carinho.

Salvador, 31 de julho de 2012.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Montanha Russa da Vida



Rodolfo Pamplona Filho
Tudo na vida
tem seus altos e baixos.
O segredo é subir lentamente
e não pensar na loucura...
Claro que os riscos são calculados,
mas nada mede a adrenalina
que é sentir a velocidade
e a sensação da aventura...
Quando já se chega ao topo,
sabe-se, porém, que todo o resto
é realmente ladeira abaixo,
a menos que haja, escondida,
uma nova subida a encarar...
Por isso, pergunte-se sempre:
se as coisas estão em movimento
e nada está fora dos trilhos,
por que não aproveitar o passeio?

Salvador, 09 de setembro de 2012.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

O Canto do Cisne



Rodolfo Pamplona Filho
A proximidade da despedida
faz com que a melodia
mais encantadora
seja continuamente entoada,
como a forçosamente lembrar
os momentos de fascinação
que ficaram no passado
e que nunca voltarão...
Assim, sai de cena o Cisne,
dando lugar, no palco da vida,
a quem viverá o futuro...

Madrid, 06 de outubro de 2012.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Coisa de Novela



Rodolfo Pamplona Filho
Sempre achei
que amor eterno
era coisa de novela...
Sempre gostei
mais do frio do inverno
do que da flor da primavera
Sempre chorei
com finais felizes
de romances impossíveis
Sempre cantei
melodias tristes
de sofrimentos incontíveis
Até que surgiu você...
meu ar, minha água, minha comida
Até que surgiu você...
a maior surpresa da minha vida
Até que surgiu você...
a leveza de um outro caminho
Até que surgiu você...
a esperança de não estar sozinho.

21 de Outubro de 2016, no voo para Fortaleza.


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Surpresa



Rodolfo Pamplona Filho

Eu já havia desistido
de achar alguém parecido.
Eu já estava convencido
de que o mundo era finito...
de que não havia perfeição
na vida e na canção
mas, de repente, descubro
que posso ter outro rumo...
Eu não prometo ter
qualquer compromisso
Eu nem sequer cogito
rascunhar um plano bonito
Eu só quero viver
o momento de simplesmente ser
Eu só quero o prazer
de apenas estar com você.

21 de outubro de 2016, no voo para Fortaleza.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Graça


Rodolfo Pamplona Filho
Ela mora na Graça
De tudo, acha graça
Deus a fez cheia de graça
Tristeza para ela? Nem de graça!
A alegria nela sempre grassa!
Adivinhe seu nome?

Praia do Forte, 24 de fevereiro de 2013.

domingo, 23 de outubro de 2016

sábado, 22 de outubro de 2016

Eu me divirto com minhas próprias loucuras


Rodolfo Pamplona Filho

O nome da minha autobiografia
O meu estilo de vida
A minha profissão de fé
O que sou e o que me tornei
A minha perfeita definição
A minha genuína tradução
O meu verdadeiro eu
O que se define como meu
Eu me divirto com
minhas próprias loucuras...

Salvador, 15 de janeiro de 2013.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Diagnóstico: Rotina




Rodolfo Pamplona Filho
A rotina é inevitável
para qualquer pessoa,
mas adorá-la e desejá-la
rígida, imutável, chata...
soa patológico...

O que mata uma paixão
não é o fim do amor,
mas a falta de vibração
e de ânimo de quem
se busca amar...

A falta de vontade
de dançar, de beijar,
de fazer, de tudo,
um pouco, vivendo
pequenas loucuras...

A falta de encantamento
com a música, a cor e a poesia...
Vira falta de tesão
e de calor na alma,
na cama e no drama...

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Sensação Estranha


Rodolfo Pamplona Filho

Sensação estranha
é sentir, no peito,
a saudade do "hoje",
sem que tenha ido embora!

Sensação estranha
é olhar o horizonte
e imaginar viver
o que está do lado de lá!

Sensação estranha
é chorar pelo leite
que sequer se derramou,
pois nem ordenhado foi!

Sensação estranha...
Sensação estranha
Hoje ainda é ontem,
mas já parece amanhã...

12 de outubro de 2016, no voo para São Paulo.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Raça de Eleitos


Rodolfo Pamplona Filho 

Há quem veja o mundo somente
com os olhos de seu umbigo,
em que a única opinião inteligente
é a que concorda consigo.

Sentir-se a bala que matou Kennedy,
a última coca-cola gelada no deserto,
o ouro da Babilônia, a cereja do bolo
e o próprio bolo da festa...

Em um mundo que louva
aqueles que expõem seus pleitos,
não há como não sentir-se
parte de uma raça de eleitos...

12 de outubro de 2016, no voo para São Paulo, refletindo sobre fatos de 21 de setembro...

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Nada é maior do que o infinito


Rodolfo Pamplona Filho

Nada é maior do que o infinito
Nem o planeta
Nem o sol
Nem a galáxia
Nada é maior do que o infinito
Nem as células
Nem os átomos
Nem os números
Nada é maior do que o infinito
aliás, há uma ressalva...
Só uma coisa é maior:
o meu amor por você

São Paulo, 12 de outubro de 2016, revolvendo pensamentos de 25 de setembro.

domingo, 16 de outubro de 2016

O segredo


Rodolfo Pamplona Filho
O segredo da felicidade é
não esperar nada da vida.


Salvador, 10 de outubro de 2013, entristecido com a própria vida...

Medo dos Homens Justos



Rodolfo Pamplona Filho

O melhor mármore não faz
a mais bela estátua,
se for lapidado
por um escultor medíocre.

As melhores intenções
não se tornam boas obras,
se feitas sem provas,
mas só com convicções.

Quem ponderará
contra a truculência palpável
dos que se acham justos?

Quem nos salvará
do fascismo inevitável
dos homens bons?

12 de outubro de 2016, no voo para São Paulo.

sábado, 15 de outubro de 2016

Luto e Luta



Rodolfo Pamplona Filho

Sigo no luto
e na luta,
parando a cada ponto,
encarando a vida adulta.

Sigo no luto
e na luta,
não mais tão impoluto,
nem a pureza tão fajuta.

Sigo no luto
e na luta,
honrando ser o fruto
de uma alma resoluta
Sigo no luto
e na luta,
em silêncio, perscruto
qual o resultado da labuta.

Sigo no luto
e na luta,
e, de repente, me oculto,
já cansado da disputa.

Sigo no luto
e na luta,
tentando ser astuto,
buscando uma vida enxuta.
Sigo no luto
e na luta,
O mundo continua sem você,
mas, com você, era bem melhor

São Paulo, Allianz Parque, 12 de outubro de 2016.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Criação Ex Nihil



Rodolfo Pamplona Filho

E, do nada, fez-se tudo.
Do pó, nasceu o mundo
e nunca mais se pode dizer
que não resta mais nada...

12 de outubro de 2016, no Alianz Parque (São Paulo), pensando em uma palavra ouvida em 21 de setembro.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Amor de Carinho

Rodolfo Pamplona Filho

Queria eu
algo a mais
do que um abraço gostoso
ao sair do ninho.

Queria eu
um pouco mais
do que a sensação
de não estar sozinho.

Queria eu
um novo horizonte
para olhar adiante
do meu próprio caminho.

Queria eu
ouvir minha voz
mesmo no meio
de tanto burburinho.

Queria eu
uma nova oportunidade
para ir além
de um amor de carinho.

12 de outubro de 2016, no voo para São Paulo.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

A Perda da Inocência II



Rodolfo Pamplona Filho

Hoje, eu matei uma criança...
atirei, à queima-roupa, sem dó, nem piedade
no seu corpo de inocência, uma bala de realidade
no seu coração de pureza, uma facada da verdade
Dos seus sonhos, fiz escárnio
Dos seus planos, fiz ridículo
E rasguei sua esperança como papel de embrulho
Arranquei os seus olhos
Cortei sua garganta
E calei sua voz como uma vela que se apaga
Uma mente violentada
Um desejo reprimido
Um brinquedo destruído,
essa criança não existe?
Não é fênix, pois não renasce das cinzas
Não é Deus, pois não acreditam nela
Não é Mito, pois, de algum modo existiu.
Essa criança...
Essa criança...
Essa criança sou eu!

(20.01.92)

Feliz dia das Crianças!
Nunca matemos a criança dentro de nós!

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Compartilhando Carinho de Criança

Rodolfo Pamplona Filho

Sem nojo, frescura ou receio
do convívio naquele meio
e do contato com o moribundo,
que não vive mais em seu mundo.
Mesmo sem as amarras sociais,
cuidar com um carinhoso talento
daquele que não tem tempo mais
e vive seu derradeiro momento
Ser simplesmente criança,
simbolizando toda a esperança,
até daquilo que nunca irá acontecer,
e conversar sobre o que fazer
e qual é a sua vontade,
que independe da idade
e de tudo que reprime
ou da dor que oprime...
E, sem precisar qualquer pedido,
abrir um largo sorriso,
que ilumina qualquer ambiente
e renova o brilho no olhar e na mente
de quem o destino já traçou
o fim de que, fugir, se tentou...

Santiago-Chile, 28 de junho de 2012.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Radicalizar ou Relativizar


Rodolfo Pamplona Filho

Radicalizar é assumir um papel,
não admitindo interferência
na sua visão ou postura.
Relativizar é aceitar concessões,
buscando composições
que criem novas soluções.

Radicalizar é ser extremo,
mantendo a pureza intacta
da sua ideia original.
Relativizar é ser temperado,
sabendo que há pontos
que se deve abrir mão.

Radicalizar é tudo ou nada,
partindo para o confronto
de quem se opuser.
Flexibilizar é meio termo,
chamando para o diálogo
até mesmo seu inimigo.

Radicalizar é certo ou errado,
em que a consciência do objetivo
ilumina o caminho da luta.
Flexibilizar é se conformar
que não dá para mudar tudo,
mas alguma mudança já é um avanço.

É possível flexibilizar a radicalidade
ou radicalizar a flexibilidade,
na medida em que a maturidade,
a estratégia e a necessidade
clamem por um resultado de pacificação,
pois a postura a tomar
deve ser sempre encontrar o lugar
onde se acomode o seu coração.

São Paulo, 17 de agosto de 2016, quarta-feira, na conexão de um voo para Vitoria/ES.

domingo, 9 de outubro de 2016

Descanso


Rodolfo Pamplona Filho

Meu mundo amanheceu menos colorido,
mas com mais paz.
Ela finalmente descansou.
Meu mundo amanheceu menos divertido,
mas mais sereno.
Ela finalmente descansou.
Despedir-se é um ato inevitável,
para o qual nunca
estaremos preparados com calma
Chorar é uma consequência incontrolável,
mas que ajuda
a limpar os pensamentos e a alma.
Toda luta, um dia, chega ao fim.
Todo suspiro, um dia, tem de cessar.
Todo sofrimento também teria de passar...
Ficará apenas a saudade
e a lembrança de verdade...
de eu a carregar nos braços...
de fugir de meus amassos...
do colinho gostoso...
do corpo sempre cheiroso...
do apoio no segundo grau...
da torcida na minha prova oral...
da companhia no sanduíche...
do silêncio quando estava triste...
do cafuné estalando os dedos...
de querer cortar minha barba e cabelo...
de comprar roupas iguais à da neta...
de vibrar quando eu batia uma meta.
Meu mundo amanheceu menos completo
e ele nunca mais será o mesmo...
Ela finalmente descansou.

No vôo de São Paulo para Salvador, 8 de outubro de 2016.

sábado, 8 de outubro de 2016

Aprisionado



Rodolfo Pamplona Filho
A vida além das grades
não passa de uma lembrança
de um sonho longínquo
e a esperança da liberdade
é um sussuro em meio
a um violento tornado...
E, neste fio quase invisível,
busca-se um poder sobrenatural
de adentrar o coração das trevas
sem medo e sem ser incomodado,
para salvar sua vida
das ignonímias infernais
sofridas neste purgatório...
O que será esta força?
A certeza de que é melhor
morrer em pé do que de joelhos...

No trem de Pamplona para Madrid, 03 de outubro de 2012.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Mágoas



Rodolfo Pamplona Filho

Há quem prefira
vender uma amizade
por um cachê artístico;
desprezar um amor puro
por ouvir a opinião de uma prima;
desprestigiar o trabalho alheio
para tentar se auto-afirmar;
esquecer uma fraternidade solidária
para soar de vítima da situação;
humilhar com ar de superioridade
a efetivamente investigar o ocorrido;
tripudiar a imagem de colegas
para posar de voz da maioria;
blefar descaradamente e sem pudor
do que aceitar ajuda desinteressada;
ignorar a presença e o cumprimento
em vez de tentar um diálogo honesto;
fazer troça da desgraça alheia
para se sentir aceito no grupo;
perseguir incansavelmente
por não tolerar o diferente;
jogar fora a chance de fazer o Bem,
para se deleitar com seu veneno...

Isso só gera mágoa,
que vira raiva,
até se converter,
se houver o remédio
do esquecimento,
em profunda indiferença,
mesmo sendo cicatriz,
que não se apaga,
para ensinar
em quem vale confiar...

Pamplona, 03 de outubro de 2012, pensando sobre o passado...

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Obra Conjunta



Rodolfo Pamplona Filho

Eu sei que vou te amar
Por una cabeza
Mi Buenos Aires querido
Broccolino
Payless shoes
Benadryl
Cien pesos
Dá-me una achuuuuuuuuuuta...

Peter e Petronio
Dedinhos cabeçudos
Joe e James
Dumbo, Larry e Ralph
O baígo e o bigo
são dois amigos
inseparáveis...
Lelelê... Tra-lá-lá...

Floresta de Savanas
Pecoço e Queixinho furadinho
Bochechinhas
Olhinhos rasgadinhos
Cabelo espetado
Cortar unha do pepé
Neneco
Tomar babanho
Mimí Casal Lego
Pininina
Periquito

Obra conjunta:
eis que tudo se junta
e forma uma família
e uma vida...

Salvador, 30 de setembro de 2016, 21 anos depois...

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Psicopatia



Rodolfo Pamplona Filho
Neurose
Paranóia
Mania de
Perseguição
Agressão
a quem nada fez,
mas com a certeza
de que praticou algo.
Distorcer fatos
Enlamear reputações
Sentir-se um rato
Descontar frustrações
Perseguir, ironizar
Sorrir com desdém
Fazer o mal
sem olhar a quem.
Mandar beijos por despeito
ou por provocação
Bater forte no próprio peito
de sua convicção
Posar de vítima
quando se é opressor
Vingar-se da vida
que nunca levou...

Sexta-feira, 26 de agosto de 2016, pensando na convivência diária com psicopatas...

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Opressor Oprimido



Rodolfo Pamplona Filho

Reconhecer, em si, o mal
Maltrata
Maldiz
Molesta

Descobrir-se opressor
oprime
deprime
machuca

Declarar-se ser
não é suficiente
não é inteligente
não é sequer coerente

Desejar estar ao lado
não é saber
não é viver
não basta

Olhar a si e ao mundo com outros olhos
é a alternativa ao suicídio
é a reconstrução da própria história
é a única esperança da humanidade.

Quarta-feira, 17 de agosto de 2016,  literalmente no voo para Vitória/ ES




segunda-feira, 3 de outubro de 2016

O fim?


Rodolfo Pamplona Filho

5 anos
1 mês
9 dias
E a alma vazia
reflete o espaço
que o coração
nunca mais preencherá...
Mas a vida segue
com a certeza de que
tudo que se viveu
valeu a pena ser vivido
e tudo que se viverá
é apenas a incógnita
que remete ao indizível infinito...


Salvador, 31 de agosto de 2016, pensando em 22 de julho de 2011.

domingo, 2 de outubro de 2016

O descanso da Princesa


Rodolfo Pamplona Filho

O médico disse
que os olhos dela,
mesmo fechados,
batiam como as asas
de um beija-flor!
Talvez sejam
como as batidas
no meu peito,
que aceleram
só pelo prazer
dela existir...
Ou como meus braços,
que se abrem
para um abraço,
só pelo fato
de estar perto dela...
Ou mesmo meus lábios,
que não se cansam
de beijar e declarar
tudo que sinto por ela...
Descanse, filha, descanse...
enquanto o sangue correr
em minhas veias,
enquanto eu ainda respirar,
estarei aqui ao lado
velando e torcendo
pelo seu despertar...

Salvador, terça-feira, 23 de agosto de 2016, enquanto espero o resultado e a convalescença  em um hospital...

sábado, 1 de outubro de 2016

Refazendo a História

Rodolfo Pamplona Filho 

Zuckember​
é Gutemberg ​
A internet​
é a imprensa​
O fundamentalismo​
é o nazismo​
O feminismo ​
é o comunismo
Michael Jackson​
é Elvis Presley​
Câncer ​
é a tuberculose ​
Alzheimer​
é a lepra ​
Ser branco​
é ser judeu
Steve Jobs​
é Karl Marx​
Honestidade ​
é virtude​
Deus​
é o dinheiro​
O anticristo ​
é o próximo.

Sábado, 20 de agosto de 2016,  literalmente no voo para São Paulo.