Inclua-me em tudo
que eu deseje viver,
mas não queira me dizer
o que eu posso fazer,
se eu mesmo consigo
ou sinto igual a você.
Tenho mais capacidade
do que alcança sua visão.
Não duvide de minha vontade,
nem de minha reinvenção.
O meu grito é mais forte
do que a acuidez da audição.
A minha dor é mais profunda
do que sua discriminação.
Meus sentidos podem
buscar novas possibilidades
e um novo senso de proteção,
para meu corpo e mente,
com a efetiva igualdade,
que é a que parte do coração.
Eu só quero um novo olhar
de isonomia realizável
para a justiça máter:
A única deficiência
realmente insuperável
é a falta de caráter...
Abrantes, 25 de março de 2016.
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