No espaço da justiça, onde a lei é soberana,
Um mal se esconde, silencioso e cruel,
como uma serpente em sua toca, tirana,
como a sentir o gosto amargo de fel
É a violência processual de gênero,
um flagelo, sem piedade
Que atinge mulheres, com preconceito
e profunda ferocidade
Com palavras cortantes, como facas afiadas,
machistas atacam, com estratégias bem planejadas.
As vítimas são revitimizadas, com perguntas invasivas e humilhantes,
seus direitos são negados, com decisões injustas e discriminantes.
Mas as mulheres não estão sozinhas, vozes se levantam para ampará-las
contra essa violência, que busca silenciá-las e calá-las.
Há juízes e juízas, que aplicam a lei com justiça e igualdade,
e advogados e advogadas, promotores e promotoras, que agem com hombridade.
Então, vamos juntos, lutar contra essa excrescência,
com a força da lei e a união pela decência.
Vamos criar um mundo, onde as mulheres sejam respeitadas de verdade
E o Direito seja reconhecido, com proporcionalidade e dignidade.
E quando a missão for cumprida e a barbárie for derrotada,
mulheres poderão viver, sem receio ou temor.
E a humanidade poderá celebrar, uma vitória grandiosa
contra a postura que somente causa dor.
Brasília, 22 de março de 2025.
Excelente postagem.Gosto dos seus poemas. Parabéns Dr! Grande poeta erudito.
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