Na cena quieta, o tempo parou,
pesa onde o grito cessou.
Passos cautelosos, olhar atento,
Chega o perito, dono do momento.
Luz se acende sobre o chão manchado,
Cada detalhe será interrogado.
Um fio de cabelo, uma digital,
Fragmentos falam no tribunal.
Ele não julga, não prende, não acusa,
Mas é sua lente que a verdade usa.
Com ciência nas mãos, busca o porquê,
Rastros de um ato que
ninguém mais vê.
Na química fria, no sangue oculto,
Surge a história em cada indulto.
O tempo não mente a quem sabe ler
As
marcas que a pressa não quis esconder.
De trás das lentes, vê o invisível,
Transforma o caos em algo plausível.
E entre cadáveres, balas, temor,
Surge
a justiça, por seu labor.
É arte e ciência, razão e paixão,
Um farol que guia a investigação.
Herói sem capa, mas com papel essencial:
a verdade descoberta pelo perito criminal.
Fortaleza, 24 de maio de 2025.
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