O objetivo deste blog é divulgar toda a minha produção poética, sem prejuízo de continuar a ser postada também no Portal de Poesia Rodolfo Pamplona Filho (www.rodolfopamplonafilho.blogspot.com).
A diferença é que, lá, são publicados também textos alheios, em uma interação e comunhão poética, enquanto, aqui, serão divulgados somente textos poéticos (em prosa ou verso) de minha autoria, facilitando o conhecimento da minha reflexão...
Espero que gostem da iniciativa...
terça-feira, 31 de julho de 2012
Children of the Streets
Children of the Streets
They were born with no shelter,
Lived day by day!!!
They are the ones who know better
The real meaning of pain...
And when comes the night
And it’s dark the sky
They get ready to fight,
They get ready to die...
There’s no laughter in the city
When you find a child’s body
There’s no joke ‘n’ no pity
In the killer’s hours of glory
So, do you know what it means
To sleep out in the cold?
There’s no trouble that seems
Like your mind losing control.
There’s no smile in their faces
There’s no hope in their lifes
‘cause there’s no more places
Where they can live without lies...
As the sands of time grow old
And surviving turns to be a last chance
You’ll find: history has been already told
By the tears of children of the streets
(1991)
Letra: Rodolfo Pamplona Filho
Música: Flávio Maranhão
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Escravos
Escravos
Preparei o seu banho com minhas lágrimas
E reguei suas plantas com meu suor
Destilei o seu whisky com minhas mágoas
E, dos meus ossos, fizeram pó
Construi catedrais com os meus braços
Mas temo que sejam armadilhas mortais
Hoje, não olho mais para meus passos,
Mentes castradas criam jamais!!!
Escravos da Mídia, Escravos da Vida
Escravos do Mundo, Escravos de Deus
A liberdade é como virgindade:
Só se perde uma vez!!!
Meu visual está a seu agrado?
Espero que sim: Não tenho opinião!
Se desejar, mudo o meu penteado
Ou troco de cor como um camaleão
Cantarei justamente o que você me mandar
Me corrompendo para ser aplaudido
Cópias de idéias expostas no ar
E originais jogadas no lixo!!!
(1991)
Letra e Música: Rodolfo Pamplona Filho
domingo, 29 de julho de 2012
Menina
Menina
Menina, quando eu te conheci...
Menina, quando eu te vi...
Menina, quando na cama a gente se trocou...
... se amou
Menina, para sempre quero viver...
... para te ter
... te amar
... te levar para outro lugar,
onde a gente possa deitar,
sem medo de sonhar, menina!
Sentar em uma relva qualquer, conversar,
sem medo de sonhar!
Letra e Música: Rodolfo Pamplona Filho
(1988)
sábado, 28 de julho de 2012
Don’t Wait ‘Till Tomorrow What you Can do Today!!!
Don’t Wait ‘Till Tomorrow What you Can do Today!!!
Don’t wait ‘till tomorrow what you can do today!!!
Don’t wait ‘till tomorrow what you can do today!!!
Have you ever thought
That your life is short
and death...
... it’s in your eyes!
You said you were the best,
Forgeting all your past,
You believed you’ll live forever...
...this is your sin!
Your home is the place
Of your own disgrace
You cant’t run out now,
SO GOOD BYE!!!
I’m your nightmare;
Your worst dream come true;
I’m the killer that’s waiting behind you!!!
Don’t wait ‘till tomorrow what you can do today!!!
Don’t wait ‘till tomorrow what you can do today!!!
Tears don’t touch me...
Dead, you won’t be free
I will chase your soul...
... ‘till end of times
It’s the point of no return
Don’t scream, you’re alone
Pray to your Lord, ‘cause...
...this is your fate
time is like sand
In a little boy’s hand
And your cycle is complete
You’ll DIE!!!
I’m your nightmare;
Your worst dream come true;
I’m the killer that’s waiting behind you!!!
Don’t wait ‘till tomorrow what you can do today!!!
Don’t wait ‘till tomorrow what you can do today!!!
I’m your nightmare;
Your worst dream come true;
I’m the killer that’s waiting behind you!!!
Close your eyes
And shut up your mouth
This song is over
‘cause you are dead!!!
(1992)
Letra: Rodolfo Pamplona Filho
Música: Rodolfo Ramirez e Cedric Romano
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Beer and Chips (We are so Drunk!!!)
Beer and Chips (We are so Drunk!!!)
My mom tells to me that I have to stop drinking
My dad tells to me that I have to stop drinking
But why can I obey if I love beer and chips
So I close my ears to not hurt our feelings
We thank a lot your worries
And the same about your advices
But we can’t listen your complains:
We are so drunk!!!
No matter if you give me Heineken ou Brahma
No matter if you give me Antartica or Kaiser
We only want that our glasses always heep full
And chips come together with salt and ketchup
Whe thank a lot your worries
And the same about your advices
But we can’t listen your complains:
We are so drunk!!!
(1992)
Letra: Rodolfo Pamplona Filho
Música: Rodolfo Ramirez e Cedric Romano
terça-feira, 24 de julho de 2012
Priscas Eras
Priscas Eras
Rodolfo Pamplona Filho
Datilografia na época do PC
Lado B na época do CD
Limpar cabeçote em DVD
Comprar na Mesbla ou Sandiz
Ouvir compacto ou LP
Trocar o tubo da TV
Trocar agulha de radiola
Rodar a fita cassete
Gravar o arquivo em disquete
Andar de Fusca ou Fiat 147
Limpar carburador
Usar estilete como apontador
Ergométrica em vez de spinning
Telex para quem tem fax
Bip em vez de Torpedo
Passar creme rinse
Usar relógio-calculadora,
Jogar Odyssey ou Atari
Viajar de Vasp ou Transbrasil
Embalar saco de “Paes Mendonça”
Cair a ficha do orelhão...
Ver Zico jogando no Maraca
Regra de nove, taboada
DNA – data de nascimento avançada
Salvador, 04 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 23 de julho de 2012
O Cachorro da Minha Infância
O Cachorro da Minha Infância
Rodolfo Pamplona Filho
O cachorro da minha infância
me ensinou muito mais do que eu poderia ensiná-lo.
Aprendi, com ele, que lealdade e amor não têm preço;
que é possível estar só no meio de um mundo de gente;
e que nunca se é só se há um amigo do lado...
Aprendi que não é loucura conversar sozinho,
pois haverá quem sempre entenda com um olhar
o sentimento de quem não consegue expressar
em palavras o que se carrega dentro do peito
como um segredo que se tem medo de compartilhar...
Aprendi que não é preciso morar junto
para ter a sensação que o outro faz parte da sua vida;
que conviver é a arte do respeito à diferença
e que a alegria do reencontro é a retomada
de uma estrada que nunca foi interrompida...
Aprendi que uma boa caminhada ajuda
a colocar muitas idéias no seu devido lugar...
que hora de carinho é hora somente de carinho,
sem me preocupar com quem está em volta...
e hora de brigar é hora de rosnar e colocar os dentes para fora...
Aprendi que companheirismo significou muito mais
do que comer o mesmo pão junto...
Foi brincar de dois amigos contra o mundo,
dois heróis contra o universo,
dois corações irmanados sem filtros da razão.
Tudo isso eu poderia aprender sozinho
ou com qualquer outro ser humano,
lendo, amando ou simplesmente vivendo...
mas, na verdade, foi mesmo convivendo
com quem, para mim, era muito mais do que gente:
O cachorro da minha infância...
Para Linho (1980-983) e Trois (1985-1990), os cachorros da minha infância
Campina Grande, 08 de maio de 2010
domingo, 22 de julho de 2012
Pedido
Pedido
Rodolfo Pamplona Filho
Deixa eu ser seu professor
e ensinar tudo de valor
que a vida pode proporcionar
para quem não teme tentar...
Deixa eu ser seu companheiro
e construir uma história por inteiro,
vivendo de Janeiro a Janeiro,
sem medo de fugir do cativeiro.
Deixa eu ser seu parceiro
e buscar seu sucesso primeiro,
na certeza do seu imenso talento
que alcançará qualquer intento!
Deixa eu ser seu homem
e ver que os medos somem,
quando se descobre alguém
que vai cuidar de você também...
Deixa eu ser seu amor
para viver eternamente seu calor
e nunca mais chorar sozinho
ou perder o meu caminho...
e ensinar tudo de valor
que a vida pode proporcionar
para quem não teme tentar...
Deixa eu ser seu companheiro
e construir uma história por inteiro,
vivendo de Janeiro a Janeiro,
sem medo de fugir do cativeiro.
Deixa eu ser seu parceiro
e buscar seu sucesso primeiro,
na certeza do seu imenso talento
que alcançará qualquer intento!
Deixa eu ser seu homem
e ver que os medos somem,
quando se descobre alguém
que vai cuidar de você também...
Deixa eu ser seu amor
para viver eternamente seu calor
e nunca mais chorar sozinho
ou perder o meu caminho...
Praia do Forte, 18 de agosto de 2011.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Hitler, meu filho!
Hitler, meu filho!
Se eu pudesse
Voltar atrás
E tentasse alterar
O meu passado,
Meu espírito teria paz
E meu destino seria mudado?
Se eu tivesse abortado meu filho,
Minha agonia teria fim?
Que seria do meu próprio íntimo,
Se eu matasse um pedaço de mim?
Gerei em meu útero
Um anjo louco
E nas minhas veias,
Eu me dei para ele,
Mas todo o sangue foi pouco
Para matar sua sede!
O meu corpo era árvore da vida,
Mas meu fruto semente da dor!
Como dói essa minha ferida
De não ter ensinado o amor!
Quantos inocentes
Sofreram por sua mão?
Quantas crianças
Por sua causa, morreram em vão?
Quantas crianças,
Pelo seu ódio, morreram em vão?
Amor materno
Com repúdio!
Sanidade mesclada
Com distúrbio!
Será que eu devia
Ter dito Não?
Será que eu devia
Ter dito Não?
Não!
Não!
Pois até os carrascos têm uma mãe!
... até os carrascos têm uma mãe!
(1991)
Letra: Rodolfo Pamplona Filho
Música: Jorge Pigeard
Marcadores:
Amor P(M)aternal,
Eu poético feminino,
Família,
Ilustrando Palestras,
Jurídicos,
Letras de Música,
Meus Poemas Favoritos,
Textos com Imagens
terça-feira, 17 de julho de 2012
Te Quero
Sinta a minha respiração,
feche os meus olhos,
não sei
bem onde tu estás!
Mas termine o que estavas dizendo;
Não, não é preciso falar!
Todos sabem muito bem
que o teu sorriso
esconde a solidão!
Agora tu já podes dizer
que fez parte do jogo
até atingir o limite,
mas preciso de carinho!
Segure minha mão e me abrace...
Metade do que eu faço,
metade do que eu digo
é mágoa!
Não aja como esperam:
siga o teu coração...
flua teus pensamentos
através dos meus...
Não deixe ninguém te controlar...
...te controlar
Todos os versos tolos
todas as músicas românticas (que fiz)
me fazem lembrar
um quarto, um lar
E o quanto fui tolo em te deixar (te perder)
Não, não estou te enganando agora
Dê-me uma chance
pois eu te quero
E transforme minhas lágrimas em um sorriso
Deixe-me ficar ao teu lado
Só por um instante, por favor...
...por favor!
Letra e Música: Rodolfo Pamplona Filho
(1988)
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Destruindo Relacionamentos
Destruindo Relacionamentos
Rodolfo Pamplona FilhoComo o amor pode se acabar?
Como a chama da paixão pode se extinguir,
como uma vela soprada?
Ironia, sarcasmo,
impaciência, intolerância...
Encontro burocrático, agendado
como uma obrigação a ser cumprida na cama!
Quando as notícias do dia ou a lista de supermercado
se tornam mais importantes do que a sua história pessoal...
E o que era captado somente com o olhar
hoje não é comprendido nem se for escrito
em uma tese com 1500 notas de rodapé...
Não se sabe o que é pior:
a acusação injusta ou a apatia?
Os conflitos intermináveis ou a greve
de silêncio, de carinho ou de sexo?
Uma palavra lançada pode machucar
muito mais do que uma flecha no coração...
Um gesto impensado causa um estrago
muito maior do que uma agressão...
A ausência de comunhão
real, virtual e espiritual
faz surgir a necessidade de clamar por socorro...
Quem diz que a infidelidade é unilateral
é porque nunca conviveu com alguém,
que, de íntimo, se torna um estranho,
que, de próximo, se torna distante,
que, de amado, se torna uma pedra de gelo...
O que destruiu o que antes era tão lindo?
É o caso mais evidente de um homicídio culposo,
em que a vítima morre por falta de cuidados,
abandonada à própria sorte do desdém,
da rotina e da monotonia
de não saber mais com quem dividir sua vida...
Salvador, 04 de fevereiro de 2010
terça-feira, 10 de julho de 2012
Fantasia Fugaz
Fantasia Fugaz
Vôos e Cascatas
Alegrias e decepções
Pássaros ariscos
Raízes de ilusões
Homem e natureza
Insofismável relação
Paralelas que se encontram
No infinito da razão
Crepúsculo, céu em chamas
São doces sonhos, fantasias
As mudanças de lágrimas para risos
Têm a complexidade de da noite para o dia
... da noite para o dia
Vida, margens duma porção,
Um todo preenchendo metade,
O ciclo da dualidade!
Natural e urbano
Distinguem-se na feição,
Mas são frágeis correntes entrelaçadas
numa mesma...
... canção!
Letra: Rodolfo Pamplona Filho
Música: Jorge Pigeard
(1989)
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