Rodolfo Pamplona Filho
"Eu sou o que você será!"
Não é uma convocação,
nem muito menos uma maldição...
Não é um grito de guerra,
nem uma ordem para uma fera...
Não é manifestação de vaidade
ou um clamor de piedade...
Apenas é o réquiem escrito
na pedra de uma lápide,
como um registro infinito
do que virá mais tarde:
é a derradeira risada
de um cadáver putrefato...
é a última frase lançada
por quem foi abandonado...
Salvador, 26 de outubro de 2013, lendo Wolverine, Romulus e Remus...
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