Na inocência da infância, onde o sol é amor,
a criança ergue o olhar, brilha em seu valor.
Em vislumbres do futuro, onde o Direito é o ideal,
ela clama por respeito, por um mundo mais igual.
Não é apenas um ser, um mero brincar,
mas um sujeito de direitos, com voz a ecoar.
No seio da Justiça, onde a dignidade nasce,
em cada riso e cada passo, a liberdade faz-se.
Tem direito ao afeto, ao abrigo e à paz,
à educação que forma, à esperança que leva e traz.
Sua voz é um grito que, o sistema, desafia,
por um lugar onde o respeito seja sempre a melodia.
Que as leis a acolham, com carinho e razão;
Que a infância floresça, plena em sua missão;
pois, na criança, reside a promessa de um mundo
em que sua autonomia é a realização de um sonho tão profundo.
Sorocaba, 29 de agosto de 2024.
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