No campo fértil das relações laborais,
ergue-se
um processo firme, essencial,
que não busca só punir ou reparar,
mas, sim, transformar o tecido
estrutural.
Aonde o direito falhou em alcançar
e as
normas perderam seu vigor,
decisões vêm a realidade transformar,
para que o trabalho
floresça com valor.
Não basta o remédio pontual e breve,
se o
problema é enraizado e profundo.
É preciso agir de forma leve,
porém firme, mudando o próprio mundo.
Estruturais são as práticas que semeiam
a
justiça como fruto, a cada estação,
corrigindo desvios que antes fraquejavam,
e
sustentando o trabalho com razão.
O objetivo é simples, contudo potente:
gerar
condições para o decente labor,
que,
no segmento, se torne permanente,
e traga à vida
dignidade e valor.
Esse processo é luta e construção,
é ponte que leva à conformidade,
corrige
o concreto em sua aflição
e abre caminho à continuidade.
Assim, no compasso firme e correto,
cada
passo é um ato fundamental,
onde a
justiça encontra o projeto
de um
trabalho mais justo e igual.
Salvador, 19 de outubro de 2024.
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