No tablado do saber, ergue-se o dilema,
um caso, um enigma,
uma cena concreta.
Ali repousa a dúvida em sua plena
forma de vida: real,
imperfeita, inquieta.
Surge então a mente investigadora,
que não julga — antes,
pergunta.
Lê o contexto, vê a hora,
busca o fato, nunca a ponta.
Identifica os atores, suas dores,
os conflitos velados no
fundo.
O problema desponta entre valores,
navega entre regras deste mundo.
Hipóteses brotam em terreno fértil,
como sementes lançadas
no ar.
Análises críticas, métodos ágeis,
testam caminhos a iluminar.
Discute-se, debate-se, ergue-se a ponte
entre teoria e ação
concreta.
A lógica conduz como horizonte,
mas é a ética que nos alerta.
Propostas nascem — não por magia,
mas por rigor e
reflexão.
Cada escolha carrega a poesia
da razão em comunhão.
E ao fim, a decisão é madura,
fruto da escuta e da
construção.
A metodologia é moldura
da justiça em gestação.
Assim se resolve um caso
— não por acaso.
Mas com método,
Com alma, com paixão.
Fortaleza, 24 de maio de 2025.
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