A História não é escrita
por aqueles dignos de ser lembrados,
pois os verdadeiros protagonistas
estão ocupados demais,
fazendo-a,
para parar e compartilhar
sua visão com o mundo.
Quem realmente é essencial
não tem chance de transferir
toda sua visão à posteridade,
uma vez que se perde
na interminável luta
para modelar o mundo.
Ser herói ou vilão
na visão da humanidade
pouco importa, realmente,
pois ambos são somente peões
no grande tabuleiro do jogo da vida.
No julgamento da sua trajetória,
como sua vida passará pela história?
Alguém que fez diferença
no amor, no mundo ou na crença?
Ou reduzido a mais um pobre coitado,
que passou toda a existência
lutando pela sobrevivência...
Esta é, sim, a pergunta
definitivamente mais importante
e que deve ser feita a todo instante
por quem adquiriu a consciência
de que é mais do que uma presença
no tablado da existência.
Salvador, 17 de março de 2011.
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