Lábios vermelhos de batom
Cabelos longos como um cometa
Corpo balançando com o som
Olhos azuis como bola de gude
Roupa preta para combinar
com a pele Branca a ostentar
uma tatuagem de uma rosa
como a pedir um cheiro
Rebola como uma deusa
Grita como uma louca
Chora como se sofresse
Canta como se a ouvissem no palco
Um corpo torneado na academia
Um sorriso que derruba um exército
Pernas que parecem dois colossos
E uma boca que causa alvoroço
Eu nunca vou saber seu nome
Eu nunca vou segurar sua mão
Mas vou lembrar em cada sonho:
a loirinha do show...
São Paulo, 24 de setembro de 2017.
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