Há um limite que
não ultrapasso
que não quero superar
que nunca cogitei
Porque tenho medo
Porque acho errado
Porque vai “dar ruim”
Porque eu não sei
É uma regra moral,
postura ancestral,
Costume tradicional
ou norma legal?
Não importa!
Vou abrir a porta
e me permitir
finalmente sentir
que o sangue pulsa,
a poesia encanta,
a palavra seduz
e o ímpeto impressiona,
pois o dia que conseguir
ultrapassar o limite,
verá que ele sempre existiu
apenas em minha cabeça.
Brasília, 7 de fevereiro de 2024.
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