Rodolfo Pamplona Filho
Por vezes, tenho vontade de chorar...
Sei o motivo, mas não consigo controlar
Há um vácuo que preenche o que era completo
Uma carência de beijo, dengo e afeto
Não sei o que é pior: a distância ou a despedida;
O romper do contato no momento da partida
Um olhar para trás, um abraço apertado,
um aceno tristonho, um olhar desolado...
Como uma dor machuca tanto sem ferir?
Como dominar o que posso apenas sentir?
A paz é arrancada desde a raiz
Uma marca viva que não vira cicatriz...
Pense duas vezes antes de reclamar
Dos problemas da vida, da rotina do lar...
Há tristeza que ninguém sabe como se mede
Só se valoriza o que se tem quando se perde
A lágrima vem solta e quente
Quem negar isso apenas mente
mas faz bem, porque, como um rio
leva o fel para um outro lado vazio....
A cada alvorecer, há uma nova esperança...
que surge inocente, como sorriso de criança,
mudando planos e rumos, batendo asa,
tudo por causa da saudade de casa...
Ciudad Real, 09 de setembro de 2008
lindos versos e de grande sensibilidade!
ResponderExcluirJá passei por isso, e ainda passo, sinto saudades do lar dos meus pais quando estou longe. Mas ai sinto falta da minha casa, do meu esposo e familia...O certo será unir! E é o que vou fazer. Então amigo espero QUE A FELICIDADE VIRE ROTINA!
Um abraço
Joelma Macêdo
joelma.macedo@gmail.com
Querida Joelma
ExcluirEscrevi este poema na Espanha, quando estava sentindo muita falta de casa e do meu lar...
É exatamente isso que você descreveu que eu quis passar também!
Abraços,
RPF