Rodolfo Pamplona Filho
Hoje, eu matei uma criança...
atirei, à queima-roupa, sem dó, nem piedade
no seu corpo de inocência, uma bala de realidade
no seu coração de pureza, uma facada da verdade
Dos seus sonhos, fiz escárnio
Dos seus planos, fiz ridículo
E rasguei sua esperança como papel de embrulho
Arranquei os seus olhos
Cortei sua garganta
E calei sua voz como uma vela que se apaga
Uma mente violentada
Um desejo reprimido
Um brinquedo destruído,
essa criança não existe?
Não é fênix, pois não renasce das cinzas
Não é Deus, pois não acreditam nela
Não é Mito, pois, de algum modo existiu.
Essa criança...
Essa criança...
Essa criança sou eu!
(20.01.92)
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ExcluirOi, Layanna
ExcluirÉ apenas uma metáfora de estar descobrindo as terríveis crueldades da vida, no perder da inocência e no compreender da realidade.
Sempre que é possível eu busco renascer a criança que existe dentro de mim, brincando com aquelas que estão à minha volta!
Abraços,
RPF
Essa música é quase tão bonit quanto a perda da inocência I ! E tão simbólico posta-lá hoje.... Amigo, vc tem o dom de sacudir minha criança interior, a gente se diverte e ri muito junto=) beijos em vc em Pini e no Piriquito!
ResponderExcluirAmada amiga
ExcluirFoi proposital guardá-la para o Dia das Crianças!
É uma forma de nunca matar a criança dentro de mim!
E, amiga, não tenha a menor dúvida de que a sua companhia é maravilhosa e me possibilita momentos de grande diversão e riso! Você ajuda a manter esta criança viva, rs...
Beijos em todos os seus, enquanto eu beijo os meus dois pequenos,
RPF
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ResponderExcluireheheheheheheheheheheheh...
ExcluirConfesso que às vezes deixo a criança que existe em mim reaparecer. O problema é que ela, às vezes, fica emburrada e quer voltar para casa. =)
ResponderExcluirVocê não existe...
ExcluirBeijos,
RPF