O objetivo deste blog é divulgar toda a minha produção poética, sem prejuízo de continuar a ser postada também no Portal de Poesia Rodolfo Pamplona Filho (www.rodolfopamplonafilho.blogspot.com).
A diferença é que, lá, são publicados também textos alheios, em uma interação e comunhão poética, enquanto, aqui, serão divulgados somente textos poéticos (em prosa ou verso) de minha autoria, facilitando o conhecimento da minha reflexão...
Espero que gostem da iniciativa...

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Tempo


Tempo

Rodolfo Pamplona Filho

Na infância,
o tempo flui
em ritmo de lesma.
Quando se cresce,
parece ser veloz
como uma gazela.
Se, no relógio, porém,
a velocidade será
sempre a mesma,
a percepção
variará em função
da carência que se sente...

O tempo não é cruel,
nem severo,
ou sequer fatal!
O que não volta
é a oportunidade
perdida no final!
Por isso, é preciso
aproveitar cada momento
que o próprio tempo
reserva, sem pressa,
para ser vivido, aproveitado
ou, no mínimo, não desperdiçado.

Tempo, tempo, tempo, tempo...
Salvador, 10 de julho de 2011.

3 comentários:

  1. És um senhor tão bonito
    Quanto a cara do meu filho
    Tempo tempo tempo tempo
    Vou te fazer um pedido
    Tempo tempo tempo tempo

    Compositor de destinos
    Tambor de todos os rítmos
    Tempo tempo tempo tempo
    Entro num acordo contigo
    Tempo tempo tempo tempo...

    Beijos

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    Respostas
    1. Amada Priscylla

      Que bom encontrá-la aqui no blog de novo!
      E nos lembrando Caetano... Lindo!!!!
      beijos saudosos,

      RPF

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  2. Prezados amigos

    É com muita honra que informo que este poema foi lindamente musicado pelo jovem André Pugas!
    Espero poder divulgar, brevemente, o arquivo com a canção!
    Segue, abaixo, como ficou a letra, depois da adaptação do poema!
    Abraços a todos,

    RPF

    Tempo ao tempo
    (Rodolfo Pamplona / André Pugas)
    Na infância o tempo flui
    No ritmo de lesma
    Quando cresço o relógio diz
    Que a hora é sempre a mesma
    O que muda é a percepção
    No pulsar de um coração
    Cada tempo perdido, desperdiçado
    É não ter a vida aproveitado.

    O tempo não é cruel
    Nem severo nem fatal
    O que não volta é sempre
    Chance perdida no final

    Contar os dias, olhar pro céu
    Esperando o sol chegar
    É quando cessa a luz, a noite vem
    Querendo te mostrar que..

    Dê tempo ao tempo...
    A cada momento...
    Que o tempo reserva
    A cada tormento
    Dê tempo ao tempo
    De seu sofrimento
    Pois tudo coopera
    Para um novo tempo!



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