Soneto da Mão Boba
Rodolfo Pamplona Filho
Quero esquecer minha mão
no toque de seu corpo
e ter a gostosa sensação
de que não estou morto
Fazer de conta que não percebe
que o contato, mesmo breve,
permite viajar, ainda que sozinho,
que se está trocando carinho.
É uma travessura amena,
não havendo qualquer problema
que você cole em meu fundo.
Então, pare com papagaiada:
Que mão boba, que nada!
É a melhor coisa do mundo!
no toque de seu corpo
e ter a gostosa sensação
de que não estou morto
Fazer de conta que não percebe
que o contato, mesmo breve,
permite viajar, ainda que sozinho,
que se está trocando carinho.
É uma travessura amena,
não havendo qualquer problema
que você cole em meu fundo.
Então, pare com papagaiada:
Que mão boba, que nada!
É a melhor coisa do mundo!
No vôo de Salvador
para Imperatriz-MA (via Brasília),
09 de novembro de 2011.
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