Soneto
do Ódio
Rodolfo Pamplona Filho
Nervos guinchando
como cordas de violino
em chamas, trepidando,
com um instinto assassino
que injeta adrenalina
e faz subir a pressão,
rompendo definitivamente a linha
que separa instinto e razão.
E o ozônio preenche o ar...
E o gosto de sangue vem à boca...
A fúria toma corpo e olhar
para finalmente manifestar
a vontade incontrolável e louca
de seu odiado inimigo esmagar.
como cordas de violino
em chamas, trepidando,
com um instinto assassino
que injeta adrenalina
e faz subir a pressão,
rompendo definitivamente a linha
que separa instinto e razão.
E o ozônio preenche o ar...
E o gosto de sangue vem à boca...
A fúria toma corpo e olhar
para finalmente manifestar
a vontade incontrolável e louca
de seu odiado inimigo esmagar.
Rio de Janeiro, 09 de outubro
de 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário