(Re)Encontrando
um Irmão
Rodolfo Pamplona Filho
Quanto tempo se passou
sem que uma palavra fosse
sequer trocada ou ventilada?
Quantos momentos se perderam
pelo medo de um contato proibido,
sabe-se lá por qual razão?
Quantas imagens foram implantadas
sem saber qual era, na realidade,
o rosto de quem não se conhecia?
Quanta animosidade foi estimulada
por quem cabia apenas, na verdade,
permitir e ensinar o amor?
O passado jamais voltará
e é um pueril exercício de ingenuidade
lamentar o que poderia ter sido...
O presente é o que se pode viver
e, em vez de chorar o ocorrido,
que tal aproveitar o que surgiu?
O futuro não pertence a ninguém,
mas pode ser melhor do que tudo,
pois ainda será construído!
Um irmão nunca se perde!
Se os caminhos se afastaram
é porque era necessário lapidar
a carne, o sangue e o espírito,
que se há de compartilhar enquanto
se tem alguma esperança na vida...
sem que uma palavra fosse
sequer trocada ou ventilada?
Quantos momentos se perderam
pelo medo de um contato proibido,
sabe-se lá por qual razão?
Quantas imagens foram implantadas
sem saber qual era, na realidade,
o rosto de quem não se conhecia?
Quanta animosidade foi estimulada
por quem cabia apenas, na verdade,
permitir e ensinar o amor?
O passado jamais voltará
e é um pueril exercício de ingenuidade
lamentar o que poderia ter sido...
O presente é o que se pode viver
e, em vez de chorar o ocorrido,
que tal aproveitar o que surgiu?
O futuro não pertence a ninguém,
mas pode ser melhor do que tudo,
pois ainda será construído!
Um irmão nunca se perde!
Se os caminhos se afastaram
é porque era necessário lapidar
a carne, o sangue e o espírito,
que se há de compartilhar enquanto
se tem alguma esperança na vida...
Rio de Janeiro, 07 de outubro
de 2012
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