Rodolfo Pamplona Filho
Sem nojo, frescura ou receio
do convívio naquele meio
e do contato com o moribundo,
que não vive mais em seu mundo.
Mesmo sem as amarras sociais,
cuidar com um carinhoso talento
daquele que não tem tempo mais
e vive seu derradeiro momento
Ser simplesmente criança,
simbolizando toda a esperança,
até daquilo que nunca irá acontecer,
e conversar sobre o que fazer
e qual é a sua vontade,
que independe da idade
e de tudo que reprime
ou da dor que oprime...
E, sem precisar qualquer pedido,
abrir um largo sorriso,
que ilumina qualquer ambiente
e renova o brilho no olhar e na mente
de quem o destino já traçou
o fim de que, fugir, se tentou...
Santiago-Chile, 28 de junho de 2012.
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