A História não é escrita por aqueles dignos de ser lembrados, pois os verdadeiros protagonistas estão ocupados demais, fazendo-a, para parar e compartilhar sua visão com o mundo.
Quem realmente é essencial não tem chance de transferir toda sua visão à posteridade, uma vez que se perde na interminável luta para modelar o mundo.
Ser herói ou vilão na visão da humanidade pouco importa, realmente, pois ambos são somente peões no grande tabuleiro do jogo da vida.
No julgamento da sua trajetória, como sua vida passará pela história? Alguém que fez diferença no amor, no mundo ou na crença? Ou reduzido a mais um pobre coitado, que passou toda a existência lutando pela sobrevivência...
Esta é, sim, a pergunta definitivamente mais importante e que deve ser feita a todo instante por quem adquiriu a consciência de que é mais do que uma presença no tablado da existência.
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Salvador, 17 de março de 2011.
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