Sua mente é um aparelho
em constante busca
de soluções
para qualquer tipo
de problema:
na ausência
de um desafio,
ela se introverte
e entra em modo avião.
Seu cérebro é um processador
mais rápido do que
qualquer computador,
em que todo questionamento
automaticamente
é respondido,
antes que o interlocutor
termine o raciocínio.
Suas atitudes são reflexos
de anos de condicionamento,
em que a lógica
não excluiu a emoção,
mas a separou
em caixas diferentes
para não haver confusão.
Seu coração é um dínamo
que se alimenta de carinho
e deseja retribuir,
como o óleo e o combustível
que renovam e fazem funcionar
todo o sistema.
Ele parece uma máquina
e há quem ache que seja mesmo,
mas, no final das contas,
ele é apenas
o que Nietzsche vaticinou:
humano, demasiadamente humano,
a ponto de ser tão diferente
que a humanidade não lhe reconhece...
São Paulo, 16 de novembro de 2019.
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