Rodolfo Pamplona Filho
O que custa, sinceramente,
olhar com os olhos dos outros,
sentir a apreensão alheia
e dividir as dores vividas?
Custa o inestimável preço
da coragem de sair do casulo,
descobrir um novo mundo,
saber existir algo oculto.
Eu quero beleza do riso inesperado,
da lágrima e choro compartilhado,
da solidariedade sem explicação.
Viver de verdade é não ser algoz:
nada é de pedra entre nós,
salvo a indestrutível compreensão.
Salvador, 11 de outubro de 2011.
Haja alento e desvelo em palavras tão verossímeis ao que nos corrói por dentro!
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