Loucos são os que pensam
Haver padrões para uma mente
Destroços de cultura
De um mundo tão doente
Homem: ser ambíguo
Pois sua sina é a incerteza
Fruto produzido em sua própria natureza
Sem respostas, cem questões
No infinito das ilusões
Fronteiras do Inconsciente
São como sonhos: tênues linhas
As mudanças de lágrimas para risos
Têm a complexidade da noite para o dia
da tristeza para alegria
Vida, margens duma porção,
Um todo preenchendo metade,
O ciclo da dualidade
Lucidez e Loucura,
Tangentes da Razão,
Mas são frágeis correntes entrelaçadas
Numa mesma...
... canção!
Fantasia fugaz fluindo...
... como uma...
... canção!!!
Letra: Rodolfo Pamplona Filho
Música: Jorge Pigeard
(1992)
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