Sentimento de Gratidão
Rodolfo Pamplona Filho
Há dias em que
a muralha desmorona
e toda a imagem de força
se dissolve, a olho nu,
na fragilidade da desolação...
É a hora em que
se percebe que não dá
para sozinho encarar
o desafio a desbravar...
E o normal, neste momento,
é simplesmente desabar...
e, no fundo do poço, acabar,
acreditando que, nunca mais,
vai novamente se levantar...
E, nesta sensação de depressão,
é maravilhoso sentir a mão
que apóia e resgata
de onde não se tinha mais visão.
O que conforta
e sinceramente consola
não vem com vãs ilusões
ou inebriantes promessas
do impossível ou inexplicável,
mas, sim, com o respeito,
a verdade e o encorajamento
para enfrentar a realidade.
Por isso, maior que o resultado,
que não depende da vontade
ou da efetiva necessidade,
é o refrigério de saber
que tudo que era possível
foi realmente feito,
e a quem nos apóia
só se reserva a única resposta
que a coerência de caráter impõe,
que é a mais gratificante sensação:
o sentimento de gratidão.
Salvador, 11 de fevereiro de 2012.
a muralha desmorona
e toda a imagem de força
se dissolve, a olho nu,
na fragilidade da desolação...
É a hora em que
se percebe que não dá
para sozinho encarar
o desafio a desbravar...
E o normal, neste momento,
é simplesmente desabar...
e, no fundo do poço, acabar,
acreditando que, nunca mais,
vai novamente se levantar...
E, nesta sensação de depressão,
é maravilhoso sentir a mão
que apóia e resgata
de onde não se tinha mais visão.
O que conforta
e sinceramente consola
não vem com vãs ilusões
ou inebriantes promessas
do impossível ou inexplicável,
mas, sim, com o respeito,
a verdade e o encorajamento
para enfrentar a realidade.
Por isso, maior que o resultado,
que não depende da vontade
ou da efetiva necessidade,
é o refrigério de saber
que tudo que era possível
foi realmente feito,
e a quem nos apóia
só se reserva a única resposta
que a coerência de caráter impõe,
que é a mais gratificante sensação:
o sentimento de gratidão.
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