Transformar afirmativas em perguntas
ou questões em confissões,
como a conduzir o diálogo
para uma área de conforto
ou uma zona de guerra,
a depender do que se entenda,
mesmo que não seja
o que o interlocutor pretenda.
Converter exemplos em proposições
ou argumentos em manifestações,
como a distorcer palavras
para um sentido
ou um tom,
que permite uma reação,
ainda que não tenha havido sequer
uma efetiva causa como ação.
Na verdade ou realidade,
se quando um não quer,
dois não bicam,
também quando um quer,
mesmo que o outro não queira,
será o momento de descobrir
o som das trombetas do inferno...
Salvador, 17 de julho de 2019.
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