Ser um homem feminino
é buscar a sensibilidade
com a força da alma.
É querer ir além da empatia,
que o apoio explícito acarreta.
É ser sendo,
mesmo quando não se é.
É conseguir fazer
várias coisas ao mesmo tempo.
É irar-se quando não valorizam
suas qualidades e resultados,
desviando o olhar
de sua mente para seu corpo.
É dividir a emoção alheia,
sentindo-a como se fosse sua.
É ser tão ou mais capaz
que seus colegas,
mas precisar provar isso,
a cada novo desafio.
É não se identificar
com a maior parte
de símbolos fálicos
e não ligar para isso.
É estar mais focado
na essência do que na casca.
É ser ou não ser nada disso
e não ter qualquer problema com isso.
É querer ser simplesmente
um ser humano melhor...
Salvador, 17 de agosto de 2016, quarta-feira, no voo para Vitoria/ES.
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