O objetivo deste blog é divulgar toda a minha produção poética, sem prejuízo de continuar a ser postada também no Portal de Poesia Rodolfo Pamplona Filho (www.rodolfopamplonafilho.blogspot.com).
A diferença é que, lá, são publicados também textos alheios, em uma interação e comunhão poética, enquanto, aqui, serão divulgados somente textos poéticos (em prosa ou verso) de minha autoria, facilitando o conhecimento da minha reflexão...
Espero que gostem da iniciativa...

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Coca na Coca (extended version)


Coca na Coca (extended version)

O que é certo?
O que é errado?
Eu sei que a vida não é feita de rosas,
Mas, então, por que perder tempo com drogas
Para que maconha?
Para que Loló?
Com que finalidade vocês cheiram o pó?
Com que finalidade vocês cheiram o pó?
O que é certo?
O que é errado?
O que é o Bem?
O que é o Mal?
Meu Deus, será que nos tornamos viciados?
Meu Deus, há quanto tempo somos drogados?
Se a alma é livre, nada pode prender!
Se o corpo é são, nada pode deter!
A vida e a morte são um tênue cordão,
Que parte facilmente como para um coração

O que é certo?
O que é errado?
Será legal usar folhas de coca na coca?
Será que é certo usar folhas de coca na coca?
O que é certo?
O que é errado?
O que é o Bem?
O que é o Mal?
Meu Deus, será que nos tornamos viciados?
Meu Deus, há quanto tempo somos drogados?
Será que a saúde do povo está por um fio?
Por que enganados somos de forma vil?
Talvez por não distinguirmos a cruz do fuzil,
Pois é mais fácil mandar tudo à puta que pariu!!!

Letra: Rodolfo Pamplona Filho
Música: Marcus Ikeda e Cedric Romano
(1988)

12 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Oi, Layanna!
      Definitivamente, eu não tenho nada assim tão específico, rs...
      03/06, por coincidência, é o aniversário de meu filho!
      Abraços,
      RPF

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Amado Rodolfo Pamplis (ou Pamplete, surrupiando a alcunha Jorgiana),

    Adoro essas canções mais raivosas da treblebes....elas tem esse gosto de uma fúria jovem, uma pegada meio James Dean, que eu acho bacana mesmo, um charme:) Minhas preferidas ainda são Química Bélica, Hitler, Meu Filho! e A Perda da Inocência, mas Coca na Coca tb é massa.
    Sobre os paraísos artificiais e outros vícios(uma conversa que até tivemos recentemente), acho que o aspecto social da coisa é terrível, mas são os desdobramentos humanos, a prisão- ao menos mental- a que qualquer vício deles conduz, que penso ser o lado mais sombrio deles...Sobre isso, vale ver o filme Réquiem para um Sonho, fortíssimo. E acho que, ainda quanto ao tema, poucas canções são mais certeiras e bonitas do que essa do Arnaldo( vc sabe que minha paixão é confessa!), que ele canta com Marisa:

    PARADEIRO
    Haverá paradeiro para o nosso desejo
    Dentro ou fora de um vício
    Uns preferem dinheiro
    Outros querem um passeio perto do precipício
    Haverá paraíso
    Sem perder o juízo sem morrer

    Haverá pára-raio
    Para o nosso desmaio
    Num momento preciso
    Uns vão de pára-quedas
    Outros juntam moedas antes do prejuízo
    Num momento propício
    Haverá paradeiro para isso?

    Haverá paradeiro
    Para o nosso desejo
    Dentro ou fora de nós?

    Haverá paraíso
    Sem perder o juízo e sem morrer

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    1. Amada Nanda

      Você sabe que eu adoro seus comentários!
      Sua sensibilidade poética e capacidade de interpretação, bem como de fazer associações, é realmente impressionante!
      E, cá para nós, juntar Treblebes e Arnaldo Antunes no mesmo espaço é algo para poucos, rs... Confesso que não conheço esta canção dele, mas vou pesquisar no youtube...
      O engraçado desta canção da Treblebes é que ela foi escrita no meio de uma aula de redação, ainda no Vieira, ministrada por Professora Célia (foi sua professora também?), quando discutíamos uma matéria sobre a utilização de folhas de coca na fórmula original da Coca-Cola... Viagem pura...
      Um dia, conto detalhes desta história...
      Beijos saudosos,

      RPF (Pamplis, Pamplete ou qualquer outra alcunha Jorgiana, rs...)

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  3. Sei quem é Célia, mas não fui aluna dela...Fui de do Carmo, a quem amava profundamente:)
    Quanto aos elogios, devolvo todos ao dono desse blog, o real merecedor. E confesso que o nosso constante diálogo sobre arte e cultura, principalmente sobre música e poesia, é muito estimulante pra mim.
    Não vou esperar esse "um dia" não sr, quero saber da história amanhã..
    Beijo.

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    1. Amada Nanda

      Fui aluno de Célia em 1988, no 1º ano colegial, e de Do Carmo, pois dois anos seguidos, primeiro de redação (1989) e depois de literatura (1990).
      Confesso que Do Carmo foi também uma daquelas professoras que marcaram a minha vida e despertaram este amor pela arte, em todas as suas formas...
      Contarei a história pessoalmente, sim, hoje mesmo!
      Beijos,

      RPF

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    2. Nem deixei vc contar a história toda, não foi? Desculpe...!!
      Depois quero saber do resto.
      Eu falo, né, Pamplis? ;)
      beijo,
      N.

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    3. Amada Nanda
      Sem problemas, rs! Depois, eu conto tudo!
      Beijos,
      RPF

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  4. Essa semana!
    Prometo que não interromperei, like usual....
    Beijos, lovely teacher.

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