Impotência
Rodolfo Pamplona Filho
Sofro
a frustração
de não realizar o que quero fazer.
Sinto
a sensação
de incompletude permanente do ser.
Choro
pela emoção
de não saber mais o que dizer.
Morro
pela razão
de não ter o que lutar para viver.
São Paulo, 06 de novembro de 2010.
Uns dois anos atrás comprei alguns livros de engenharia, que havia deixado há cerca de quinze anos.
ResponderExcluirAquilo é uma tremenda poesia. Poesia para especialistas, e as explicações deixam água na boca.
Comecei a escrever. Escrevi, escrevi, escrevi.
Hoje, de madrugada, peguei alguns desses escritos para rever e me surpreendi rindo!
Foi muita coisa. Tudo errado. No entanto, ao final entendi: o que move aqueles poetas, verdadeiros poetas...,
É a vaidade.
Talvez sim, talvez não...
ExcluirOutro dia escrevi algo mais ou menos assim: "...como, e como com farinha, mas não saio de perto de ti...", mais adiante completei: "trabalho aqui, ali e acolá, mas com tudo isso, não se paga o jantar. Que bom! Que bom meu Deus!..."
ResponderExcluirEnfim, todo veneno em pequenas doses é remédio!
Sádico?
: )
Abraço Doutor...
Acho que não...
ExcluirVivendo...
Esse poema é tão denso de sentidos... E é tão humano, amigo poeta. Humano no sentido da humanidade de que nos fala Pessoa quando brada, no seu "poema em linha reta": arre, estou farto de semideuses! Esse é um brado libertador. Nem sempre conseguimos achar que o copo está meio cheio, e é preciso saber que isso faz parte de ser gente.
ResponderExcluirAdmitir, contudo, como bc fez nesses belos versos, é coisa que depende da humildade dos grandes...
Beijos, Nanda.
Amada amiga
ExcluirQue bom reencontrá-la aqui no blog!
Você estava fazendo falta!
Nunca nos prive de seus comentários, viu?
E a idéia do poema é essa mesma: ser humano, demasiadamente humano...
Beijos,
RPF