Um uniforme
pode ajudar
a levantar a moral
de quem pouco tem.
É como os sapatos,
para Duque de Caxias,
ou a roupa da escola,
para o primeiro dia.
Mas também pode ser
o fim da individualidade,
o réquiem da criatividade,
a morte da liberdade.
Afinal, como quase tudo,
não há bondade ou maldade
intrínseca a um objeto:
há o uso e a finalidade
com que se planeja
elevar ou rebaixar,
promover ou reduzir,
crescer ou diminuir,
vencer ou sucumbir…
Salvador, 6 de fevereiro de 2021.
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