Perdoe-me por te querer,
mas não ter coragem
de te desejar...
Perdoe-me pelo prazer
de te seduzir com as palavras,
mas não com as ações...
Perdoe-me pelo silêncio
que sucede ao constrangimento
do recuo da investida...
Perdoe-me por sentirmos frustração
por não ser adequado
a completar seu coração...
Perdoe-me, finalmente,
por eu ser realmente
tudo aquilo que eu disse,
mas também uma alma triste,
que não sabe porque insiste
em viver uma relação,
que é um romance sem paixão,
sexo sem tesão
e vida sem calor...
Perdoe-me, sem apagar teu amor...
Perdoe-me, sem gerar qualquer rancor...
Perdoe-me, por favor...
Salvador, madrugada de 13 de fevereiro de 2011.
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