De repente,
finalmente,
você percebe
que já deve
ter conseguido
e produzido
tudo o que quis...
mas, estranhamente,
você só sente
um gosto estranho,
quase tacanho,
de quem não sonha
e tem vergonha
de ser feliz.
Olhando para o chão,
quando deveria estar alegre...
Vivendo em lamentação,
como se ardesse em febre...
Reclamando sem explicação,
sendo impossível ser alegre
quando seu humor está por um triz...
Algum dia, você aprenderá
que o mundo é maior
do que seu medo de brilhar
e que o destino é melhor
que o mau olhado a fulminar
tudo de bom, sem dó,
por não viver o que se diz...
São Paulo, 19 de fevereiro de 2011
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