Soneto do Dublê de Corpo
Rodolfo Pamplona Filho
Deito e abraço um corpo
que, por certo, não é o seu,
mas que imagino ser
para não entristecer...
É o consolo por não ter
o alguém só meu,
para quem queria viver
e, junto, envelhecer...
E, assim, vou sobrevivendo,
desejando e querendo
preencher este vazio...
Cultivando a esperança
de que, na minha ultima dança,
eu não esteja tão sozinho...
que, por certo, não é o seu,
mas que imagino ser
para não entristecer...
É o consolo por não ter
o alguém só meu,
para quem queria viver
e, junto, envelhecer...
E, assim, vou sobrevivendo,
desejando e querendo
preencher este vazio...
Cultivando a esperança
de que, na minha ultima dança,
eu não esteja tão sozinho...
Salvador, 04 de abril de 2011.
Os seus textos são verdadeiros convites a mergulhas nos cenários tão belamente descritos! Forte abraço, Flavinha
ResponderExcluirOi, Flavinha!
ExcluirFico feliz que você ache isto!
Seja bem-vinda sempre ao blog!
Beijos,
RPF