Rodolfo Pamplona Filho
Quando chega o momento
da inesperada despedida,
não há palavras a proferir,
nem herança a discutir...
Há apenas a saudade,
que chama o inevitável choro,
na esperança de que a lágrima
limpe a dor do coração...
Quando um cristal é quebrado,
não há mais como colar
os pedaços do que já se foi.
Na tristeza, a memória é consolo
Na agonia, um sussurro é um grito
No desespero, só nos resta o riso...
Salvador, 2 de setembro de 2016.
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