De início, foi a mala
Depois, as passagens
Por fim, a porta de casa.
E, de choque em choque,
de topada a topada,
o que me orgulhava
torna-se objeto de preocupação
para depois virar esquecimento...
A memória
vira lembrança
para se converter em vazio...
O mundo adulto
retorna à fase de criança,
em não havia nostalgia,
por não haver passado...
O medo do futuro desaparece,
por viver em eterno presente,
em que não há mais arrependimento...
E o mundo gira
para nunca mais
voltar ao ponto de partida.
Salvador, 22 de agosto de 2016.
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